A 6ª grande extinção está já aí diante de nós. Segundo o
Programa Ambiental das Nações Unidas
(UNEP), entre 150 a 200 espécies extinguem-se em cada dia. Esta é uma tremenda e acelerada perda
da biodiversidade, numa escala que não tem paralelo nos 66 milhões de anos de história
geológica.
Será que se pudermos fazer reviver uma espécie extinta o
deveremos fazer?
Cada vez mais é plausível que o possamos fazer, graças aos
avanços em biotecnologia e clonagem. E, neste caso, para os adeptos da
des-extinção a questão a colocar seria” que espécie deveria ser ‘ressuscitada’ primeiro?”
O que este problema nos
mostra é que a ciência anda uns passos largos à frente da ética. Podemos fazê-lo sim, mas devemos?
Talvez a opção pela des-extinção seja a resposta adequada, entre uma
série de medidas extremas, para responder aos níveis actuais da perda da biodiversidade provocados sobretudo pela acção humana. Mas que via adoptar?
Clonagem e biotecnologia?
Recriação dos espaços selvagens?
Migrações controladas?
Re-introdução de espécies ameaçadas ou extintas em habitats próprios?
Leia os argumentos em defesa ou contra a des-extinção aqui e
formule a sua opinião.
Ver 10 espécies extintas em:
The sixth
great extinction is upon us. According to the UN
Environmental Programme’s Millennium Ecosystem Assessment, 150-200
species go extinct each day. This is a startling loss of biodiversity, on
a scale not witnessed in 66 million years of geologic history. If we can revive
an extinct species, should we? That we could bring back an
extinct species is less and less in doubt, thanks to advances in
synthetic biology and cloning. In fact, some proponents of
de-extinction think the important question now is simply,
which extinct species should be revived first? One thing is clear: when it
comes to de-extinction, the science is way ahead of the ethics. Perhaps
de-extinction is among the most extreme actions one might take in response
to the current rapid rates of extinction. Where would you draw the
line? De-extinction? Other synthetic biology techniques? Biotechnology?
Re-wilding? Assisted migration? Reintroduction of extirpated
species? With this series we invite you to consider
our moral responsibility, as the drivers of the sixth extinction. In promoting
and protecting biodiversity, where would you draw the line? How far should we go…?